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Pecuária: O Pastor do Nordeste

  • Foto do escritor: Viagens Literárias
    Viagens Literárias
  • 20 de out. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 21 de out. de 2019

O Nordeste é o berço da pecuária do Brasil. Mais especificamente, no século XVI, foram trazidas as primeiras cabeças de boi para a capitania de São Vicente. A partir daí, ela foi se expandindo para outras regões até estar presente no Brasil todo.


Hoje em dia, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Piauí e Bahia são os estados responsáveis pela maior criação do gado bovino da região. O rebanho é criado de forma extensiva, ou seja, os animais são criados em áreas extensas, soltos e se alimentam de pastagens nativas e não cultivadas.

A pecuária bovina é a principal atividade econômica da região.

Logo após a criação bovina, destaca-se a criação de caprinos (bodes e cabras). Por serem animais de pequeno porte e resistirem à condições climáticas extremas, são o rebanho ideal para se criar no Nordeste. Consequentemente, a região é responsável pelo maior bando dessa espécie no Brasil, com aproximadamente 9 milhões de animais.

A caprinocultura se tornou uma salvação para muitos sertanejos, que vivem sob estiagem prolongada no semiárido nordestino.

Os caprinos apresentam uma constituição física bastante robusta, permitindo a sobrevivência em climas intensos.

Desde o início da seca, os principais rebanhos da região encolheram, como os bovinos e suínos. Na contramão, bodes, ovelhas e carneiros cresceram. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), o número de caprinos cresceu 6,4% entre o final de 2011 e o final de 2016, chegando a 9 milhões de animais no Nordeste — o que representa 91% do rebanho do país. No caso dos ovinos, o crescimento foi ainda maior: 15%, alcançando 11,6 milhões de carneiros e ovelhas — o equivalente a 63% dos animais criados no Brasil.











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